Em pé: Wander, Grapete, Wanderley, Mussula, Normandes e Décio Teixeira.
Agachados: Ronaldo, Amauri, Vaguinho, Lola e Tião.
Em 1968 o Atlético foi a base da seleção brasileira.
Enquanto Saldanha punha a seleção nos trilhos, Yustrich tirava o máximo do Atlético. Em 19 de dezembro de 1968, o Alvinegro, com a camisa amarela da seleção brasileira, entrou em campo para enfrentar o time da Iugoslávia. Uma pedreira. Com poucos minutos, os iugoslavos abriram 2 a 0. As palavras do cronista Nelson Rodrigues explicam o que se passou por diante: "Quando se temia uma goleada, eis que o Atlético passou a uma reação maravilhosa. Sua equipe parecia morta e enterrada para o triunfo. E súbito, com os brios mais eriçados do que as cerdas bravas do javali, seus homens despertaram da falsa morte. Foi um espetáculo empolgante de paixão." No final, 3 a 2 para o Atlético, ou melhor, para o Brasil. Quando Amauri fez o terceiro tento alvinegro, Yustrich invadiu o campo, e abraçou o jogador. Depois, o Atlético fez amistosos contra Hungria, 2 a 2 e o 2 a 1 sobre a União Soviética na estréia do grande herói Dadá Maravilha diante do Mineirão lotado. Até que chegou o famoso 3 de dezembro de 1968, dia de enfrentar o escrete de Saldanha. Dia da façanha alvinegra - Atlético contra o Brasil - e lá estava ele, Dario: 2 a 1. Fora o olé. O Atlético sobrou em campo e levou a Massa ao delírio.
Referências
- GALUPPO, Ricardo. Raça e Amor - A Saga do Clube Atlético Mineiro Vista da Arquibancada. BDA, 2003. Coleção Camisa 13. 173 p. ISBN 8572342818
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